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domingo, 28 de junho de 2015

Grace and Frankie

Boa noite pessoal, hoje vou falar sobre uma série da Netflix, essa é a primeira que eu posso dizer que gostei. Comecei algumas outras produções dela mas nenhuma me conquistou pra continuar, ainda pretento tentar mais episódios de algumas, mas vamos falar dessa que ganhou minha atenção. 
A comédia Grace and Frankie, é criada por Marta Kauffman (Friends) e Howard J. Morris (Home Improvement). (Sendo Friends minha série preferida, talvez explique porque gostei dessa).
A série teve em sua primeira temporada 13 episódios, e pros que gostaram como eu e a Miley Cyrus - que fez um tweet falando que achou a sua série - ela já foi renovada para uma segunda temporada  com estréia prevista para 2016.



Sinopse:

A série acompanha a história das antigas rivais Grace (Jane Fonda) e Frankie (Lily Tomlin), cujos caminhos voltam a se cruzar por conta do novo rumo dos seus casamentos.
Na estória, quando os maridos de Grace e de Frankie anunciam que estão apaixonados um pelo outro e pretendem se casar, suas respectivas esposas se tornam amigas, buscando uma na outra o apoio emocional de que precisam para lidar com esta situação.
O ex de Frankie é Sol (Sam Waterston), um advogado que trabalha ao lado de Robert (Martin Sheen), o ex de Grace. Há vinte anos os dois vêm mantendo um caso em segredo. Agora que é permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo, eles assumem a homossexualidade e planejam legalizar a união.
Além dos filhos, cada casal tem 2, a série também mostra os quatro lidando com a situação e tentando se adaptar as novas vidas de seus pais.



O começo da série é um grande choque, afinal com 70 anos nenhuma das duas esperavam uma notícia chocante que iriam se divorciar quando tudo parecia bem, porque seus maridos estavam apaixonados. E pior ainda o sentimento de traição, descobrindo ali que esse romance vinha acontecendo pelos últimos 20 anos.
E fica bem claro que elas não se gostam, o que piora a situação porque faz com que elas tenham que se aproximar, afinal, quem mais eles conhcecem que estão passando por algo tão único como isso?. E mais ainda porque as famílias são amigas de anos, e tem uma casa na praia que pertence aos dois casais, e acaba sendo pra lá que as duas vão.
Grace, é o tipo de mulher independente que trabalhou duro na sua empresa, é muito fechada e gosta das coisas mais sérias, cultas e do jeito dela.
O que é completamente ao contrário de Frankie, que parece Hippie, busca espiritualidade, usa um cigarro de maconha aqui ou lá, é professora de artes para alunos que cumpriram pena na cadeia e estão livres, o que combina muito com o estilo da personagem.
É bem legal a partcipação dos filhos também, acrescenta muito na estória mostrando um pouco de outras pessoas, outras situações que com elas não aconteceriam.
Tem algum mistério que envolve uma das filhas de Grace e um dos filhos de Frankie, que dá uma curiosidade de descobrir o passado deles, apesar que a gente faz algumas previsões meio óbvias.
A criação dos personagens foi muito bem feita, tem vários tipos de pessoas e todos com as características muito precisas.

Eu amei o enredo da série, é aquelas pra você rir e refletir. Nesses momentos a gente vê quem realmente é amigo, que é o que a série mostra. E as vezes do jeito mais estranho você acha uma amiga diferente. A amizade delas acontece aos poucos, mas a gente vai percebendo como vai ficando forte, uma aprende a cuidar da outra e conhecer outros lados que sem essa amizade inusitada não iriam conhecer.
É uma redescoberta da vida aos 70 anos em todos os âmbitos: amizade, relacionamento, família. Deixa a mensagem que nunca é tarde pra viver!


E sobre o casal que decide ficar junto, acho que é uma bela forma para retratar que o amor não tem idade e nem gênero, o relacionamento dos dois é como qualquer outro e nitidamente eles se amam muito, e estão lutando por esse amor, nem que seja "pouco" tempo por ambos ter 70 anos, é escolher o que faz bem pra eles e feliz e aproveitar até o último dia sabendo que estão com quem eles amam.
Acho um ponto pra pensar também, pois se hoje ainda há preconceito, imagina o que era ser gay há 50 anos atrás. As pessoas casavam, tinham as famílias porque ser homosexual não era opção. Mas eles tiveram a oportunidade de aceitar o que eles queriam e ir frente. O que talvez muitos na idade deles não puderam.



Sabe aquela frase: 
"E de repente a vida te vira do avesso, e você descobre que o avesso, é o seu lado certo".
Caio Fernando Abreu

Acho que ela traduz essa série. O casamento deles não era verdadeiro, a "virada" foi de um jeito complicado, mas todos perceberam que podiam ser mais felizes.
Não existe idade para ser feliz nem pra descobrir o mundo, só é preciso ter vontade, ou um empurrão, pra descobrir novas coisas.

Que reflexivo esse post né haha

Bem pra vocês que gostam de uma comédia com um toque de reflexão, situações incomuns, e aquelas séries que existem amizades incríveis, essa é uma ótima opção.

Bjos, até domingo!!!









4 comentários:

  1. Ameiii essa indicação e adorei o que vc escreveu, as lições que tirou da série.
    Quero mt ver <3

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  2. Eu já tinha ouvido falar da série, mas acabei deixando quieto pois a outra série de humor que a Netflix lançou esse ano (de nome enorme) não foi muito empolgante para mim, mas está anotada a dica!

    Blog: Dei um Jeito

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    1. As séries de humor dela também não me chamaram a atenção, teve uma que tava to mundo falando que amou, mas não consegui ver graça. Essa é bem gostosa de assistir, tem um humor e uma temática reflexiva que é um diferencial.

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