Análise - Corações de Ferro

Um dos temas mais retratados no cinema mundial é a Segunda Guerra Mundial. Filmes como Bastardos Inglórios, A Lista de Schindler, O Resgate do Soldado Ryan e A Menina que Roubava Livros são apenas alguns títulos que contam um pouco do que foi esse período. E o mais recente desses é Corações de Ferro, cujo nome em inglês é Fury e vocês já vão entender o porquê.

O filme é ambientado já no fim da Segunda Guerra Mundial e acompanhamos a história de cinco soldados americanos encarregados de um tanque e assim, atacar nazistas dentro da própria Alemanha. O nome desse tanque? Fury! Por que mudar o nome do filme em português?

Enfim, entre esses soldados estão Trini ‘Gordo’ Garcia (Michael Peña), Grady ‘Coon-ass’ Travis (Jon Bernthal), Boyd ‘Bible’ Swan (Shia LaBeouf) e o líder Don ‘Wardaddy’ Collier (Brad Pitt), além do novato Norman Ellison (Logan Lerman), que é ensinado por Wardaddy a lutar.

É muito legal ver como seria a integração do novato ao grupo que já trabalha junto desde sempre. O desenvolvimento dos personagens é muito bom, podendo sentir raiva de alguns e se apegar a outros.

No entanto, é difícil fazer um filme perfeito, e este tem dois problemas. O primeiro, o inicio é muito lento, demora-se um tempo até finalmente comece a engrenar o filme e ficarmos interessados.

Outro problema, e sim, colocarei em um parágrafo separado, são os tiros. Não sou nenhum especialista em Segunda Guerra, muito menos estive lá para saber, mas imagino que os tiros não pareçam lasers atirados por armas de Star Wars. Não é brincadeira, parece um verdadeiro duelo entre o Império e a Aliança Rebelde!

Deixando isso de lado, é um grande filme que conta mais uma situação em uma época que já foi retratada no cinema várias vezes. O elenco foi muito bem escolhido e as atuações são ótimas. Vale a pena assistir ao show de lasers... quero dizer, a história desse tanque e dos soldados que o controlam.